Descoberta na Índia em outubro de 2020 a variante delta da COVID-19 já se espelhou por mais de 100 países. Fazendo com que as medidas de flexibilização iniciadas em alguns deles após avanço da vacinação fossem revistas, já que essa variação do vírus é extremamente contagiosa. Para se ter uma ideia da complexidade do problema, segundo dados do Ministério da Saúde espanhol a variante delta da COVID-19 é responsável por 68% dos novos casos do novo coronavírus em toda Espanha.
Isso acontece porque a variante delta da COVID-19 é até 60% mais transmissível, é o que indica estudos. Dito isso, um estudo divulgado pelo CDC (Centro de Controle de Doenças) dos EUA o poder de contágio da cepa delta é superior ao do vírus ebola, da gripe sazonal, síndrome respiratória do oriente médio (MERS) e varíola, além de tão contaminante quanto a catapora.
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Outro estudo realizado pelo Centro para o Controle e Prevenção de Doenças de Guangdong, China, aponta que a carga viral dos infectados é 1260 vezes maior, sendo a principal causa de sua alta transmissibilidade. Além disso, os primeiros sintomas começam a surgir 4 dias após a exposição ao vírus, já no caso da cepa original esse período é de 6 dias.
Variante delta tem poder de transmissão muito superior as demais
No Brasil foram registrados 247 casos da doença provocados pela variação delta, até sexta-feira dia 30 de julho.
Também não é possível distinguir a infecção pela variante delta da COVID-19 de outras, pois, todas, no início, causam sintomas similares a doenças virais leves. Como dor de cabeça, dor de garganta, mal-estar, coriza e febre. Sendo que os sintomas não se manifestam da mesma forma em algumas faixas da população, especialmente os mais jovens: crianças, adolescentes e jovens adultos.
A realização do exame PCR é a única maneira de descobrir a COVID-19, já que identifica o material genético do vírus no organismo. O blog Dr. Saúde é um espaço vinculado a Clínica Homeomed, do Dr. Rafael E. G. Karelisky. Leia mais sobre o assunto em: https://glo.bo/3zWSw6j
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